p-albuquerque Psicologia: dezembro 2006

Psicologia

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domingo, dezembro 31, 2006

Prazer de morte


"El Cristo de San Juan de la Cruz"

Salvador Dali


Viver é dada vez mais supérfluo, estar vivo e lutar pela sua emergência desfrutando de todas as potencialidades deste mágico planeta azul passou decididamente a ser ridículo.
Nem as mais radicais religiões, nem os mais sinceros políticos conseguem inverter esta alucinante corrida que faz da morte o nosso maior prazer.
Esta com todo o seu poder destruidor já não incomoda, nem desperta o prazer que muitos procuram.
Agora somos obrigados a vê-la ser acompanhada com desdém, vingança e crueldade.
Já não respeitávamos a vida, agora também não respeitamos a morte, nem a humildade de um homem perante ambas.
Brindemos à verdade, esta não segue a lógica do prazer nem da agonia, é o aço frio de um machado nas mas do carrasco chamado tempo.


By: p-albuquerque

sábado, dezembro 30, 2006

Mal tratar e matar Crianças

Don Quixote
"Pablo Picasso"

Crianças que consequentemente caem das escadas, mal alimentadas, violadas, queimadas até à morte, abanadas e pontapeadas.
Moribundas são depois despejadas em rios e lixeiras.
Pessoas rotuladas de pais, avós, familiares e restantes cuidadores, encaram as suas vítimas bem como os seus actos com surpresa na cara, inocência no olhar e hipocrisia nas palavras.
Instituições escolares, governamentais, legisladoras e órgãos de soberania, escondem a sua ineficiência na intervenção.
Tudo isto num pais que deseja a primeira linha da Europa, que luta pela liberdade e democracia de outros.
Que futuro? Espera os que contra tudo isto lutam.
Que fim? Para os que contudo isto sofrem.

By: p-albuquerque

Eu ou Eu, que existe para além disso?



Muhammad Ali
"Flip Schulke"


"Quando me pergunto quem sou eu, sou o que pergunta ou o que não sabe a resposta?"


By: Geraldo Eustáquio

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Reinventa-te


Recordação do futuro
"Asha Menghrajani"


"Lament"

The choice was mine, and mine completely
I could have any prize that I desired
I could burn with the splendor of the brightest fire
Or else, or else I could choose time

Remember I was very young then
And a year was forever and a day
So what use could fifty, sixty, seventy be?
I saw the lights, and I was on my way

And how I lived, how they shone
But how soon the lights were gone


The choice was yours and noone else's
You can cry for a body in despair
Hang your head because she is no longer there
To shine, to dazzle, or betray
How she lived, how she shone
But how soon the lights were gone


Eyes, hair, face, image
All must be preserved
Still life displayed forever
By: Madonna in "Lament"

terça-feira, dezembro 12, 2006

Nobel e Muhammad Yunus

Salvador Dali
"Moment of First Explosion"

A nossa incondicional tentação de também imaginar o destino leva-nos a desacreditar na fantástica capacidade humana para o imprevisto.
Alfred Nobel e Muhammad Yunus, cada um na sua época e à sua maneira estenderam o tapete vermelho a quem teima em explorar esse imprevisto.
O primeiro soube que a obra de um homem só é valida quando conhecida, o segundo mostrou como cada indivíduo é importantíssimo para a sociedade, basta que esta lhe proporcione a dignidade que lhe é devida.

By: p-albu

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Força

Amadeo de Souza-Cardoso
"Pintura"
A força está no criar
By: p-albu

domingo, dezembro 03, 2006

António Damásio

Ichi En So, por "Shingai Tanaka"


O número de pessoas em Portugal que se dedica à matéria científica é mais pequena que a pequenez do pais deveria permitir.

By: António Damásio