Miguel Torga
sem esperança nos letrados, (...) junto dos analfabetos encontro ainda o riso, a indignação, o espanto...
Nem sempre escrevi que sou intransigente, duro, capaz de uma lógica que toca a desumanidade. (...) Nem sempre admiti que estava irritado com este camarada e aquele amigo. (...) A desgraça é que não me deixam estar só, pensar só, sentir só.
Nascemos sós, vivemos sós e morremos sós
Mas o fruto humilhante da falência
Tem um azedo gosto que me excita (...)
Junquem de flores o chão do velho mundo: Vem o futuro aí!
By: Miguel Torga, in "O cântico do Homem"Homem, patriota, peregrino de um mundo em mudança que ele sente mais que ninguém.
Fazendo parte dela sabe como ser responsável partilhando-a.
Demonstra que o seu trago amargo se torna na doçura do futuro.
Trás com ele a magia de escrever a realidade de um momento que só acaba na palavra.
Fazendo parte dela sabe como ser responsável partilhando-a.
Demonstra que o seu trago amargo se torna na doçura do futuro.
Trás com ele a magia de escrever a realidade de um momento que só acaba na palavra.
By: p-albu
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